Israel contra-atacará o ataque do Irã ou buscará a diplomacia diante da ameaça iminente?

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Recentemente, o presidente Joe Biden teria pedido ao primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, que aceitasse a vitória após os ataques de drones e mísseis lançados pelo Irã. De acordo com autoridades israelenses, cerca de 99% das mais de 300 armas iranianas lançadas contra Israel foram interceptadas com sucesso. No entanto, alguns dos ataques atingiram sua meta e causaram pequenos danos à base aérea de Nevatim, no sul do país.

Desafios de Israel após ataque do Irã

Ao mesmo tempo em que os Estados Unidos desejam evitar uma possível retaliação de Israel, o ataque redesenha as regras de dissuasão na região e mostra como os Estados Unidos terão um papel vital em qualquer esforço regional para conter o Irã. Israel teme que seu poder de dissuasão tenha sofrido um golpe e pode sentir-se forçado a reagir. Nesse sentido, o pequeno país pode precisar lutar contra o Irã sem afastar o grupo de países árabes e ocidentais que ajudaram em sua defesa.

Imagem de Israel
Sistema de defesa aérea israelense Iron Dome é lançado para interceptar mísseis. Foto: Tomer Neuberg/AP

Precedente histórico de contenção israelense

Em 1991, o Iraque disparou dezenas de mísseis Scud contra o Estado judeu e a Arábia Saudita durante a Tempestade no Deserto. De forma incomum, o então primeiro-ministro Yitzhak Shamir não retaliou, cedendo à pressão americana. Os ataques imprecisos dos mísseis Scud foram uma provocação com o objetivo de atrair Israel para a guerra e minar o apoio árabe à coalizão americana.

Consequências dos ataques do Irã a Israel

Os ataques diretos de drones e mísseis do Irã contra Israel são o ápice de uma guerra nas sombras de décadas que se tornou perigosamente aberta. O Irã apoia não apenas o Hamas, mas uma rede de xiitas e outras milícias no Iraque, na Síria, no Líbano e no Iêmen, conhecida como o “eixo de resistência”. A ameaça dos mísseis é muito maior do que em 1991, uma vez que o Irã e seus aliados agora possuem centenas de milhares de mísseis e foguetes de vários tipos. A ideia de que eles possam ser lançados contra Israel sem uma resposta pode ser inaceitável para Israel.

Estratégia de Netanyahu pode isolá-lo ainda mais

A estratégia do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu é marcada por seu esforço desesperado para permanecer no poder diante da impopularidade generalizada. Seus parceiros de coalizão de extrema direita pressionam por uma guerra prolongada para destruir o Hamas em Gaza e agora exigem que Netanyahu tome medidas contra o Irã. No entanto, mesmo que Israel não contra-ataque imediatamente, o problema iraniano de longa data dos Estados Unidos está de volta com força total.

Conclusão

Os Estados Unidos estão trabalhando para integrar as defesas aéreas da região e convocando líderes do G7 para discutirem uma possível resposta ao Irã. É importante notar que quanto mais potências externas forem vistas confrontando os inimigos de Israel, mais provável será que Israel aja com moderação. A ampla segurança de Israel depende de outros países que estão menos interessados em uma escalada e a retaliação israelense pode levar a uma escalada regional perigosa.

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